Inimigo silencioso

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Inimigo silencioso
Foto: Divulgação


Inimigo silencioso


Embora os pais tenham papel fundamental na educação dos filhos, é na escola que as crianças adquirem conhecimentos que podem transformar suas vidas. Na sala de aula aprendemos muito mais que disciplinas, aprendemos a respeitar o próximo, suas diferenças e necessidades, a compartilhar, entre outras experiências que levamos para a vida toda.
No entanto, além do acesso à informação, infelizmente, muitos alunos estão tendo na escola o primeiro contato com as drogas. Esse é um tema muito preocupante e que tem mobilizado pais, professores e diretores.
De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado em 2014, 5% da população mundial, ou seja, cerca de 243 milhões de pessoas, entre 15 e 64 anos, usavam drogas ilícitas. E segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, 75 mil alunos fumavam maconha e 15 mil usavam crack.
Essa última pesquisa detalhou que os adolescentes entrevistados tinham entre 13 e 15 anos de idade e que os tipos de drogas mais usadas por eles eram maconha, cocaína, crack, cola, loló (entorpecente preparado de forma clandestina com clorofórmio e éter), lança perfume, ecstasy e bebidas alcóolicas.
Outro ponto alarmante, é o surgimento de novas drogas sintéticas que são até cem vezes mais potentes que as citadas anteriormente. Elas são vendidas legalmente pela internet em forma incenso, fertilizantes, pílulas e até sais de banho.
A maconha sintética, conhecida como spice (tempero, em inglês), é vendida como odorizador de ambiente. Aumentando em até 30 vezes a chance de internação após o uso, essa droga pode provocar efeitos devastadores a saúde do usuário como quadros mentais (alucinações, psicose e crise de pânico) e físicos (convulsões, derrame cerebral e infarto).
Os sais de banho vendidos como fertilizantes, são produzidos a base de catinona, um composto utilizado em diversos países como repelente agrotóxico. Popularmente conhecido como “flakka”, “miau miau”, “vanila sky” ou “salt baths”, pode ser cheirado, fumado ou injetado e causa efeitos no usuário semelhantes a cocaína, como sentimento de perseguição, euforia, alucinação, agressividade e crises paranoicas.
Por fim, o NBOMe, uma metanfetanima vendida em forma de pílulas, ampolas ou blotters (papel), semelhante ao LSD, é um líquido de gosto amargo – diferente do LSD que não possui gosto - que provoca a morte.
O uso dessas substâncias na Europa e nos Estados Unidos já são apontados como problemas de saúde pública, enquanto que no Brasil, essas e outras drogas já foram incluídas na lista de substâncias proibidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Engajados em reverter esse triste cenário, pais e escola podem e devem ter um diálogo aberto com os estudantes e promover atividades para orientar e conscientizar sobre os perigos que essas drogas oferecem ao usuário, sua família e a sociedade.

Fonte: Brasil Escola / UOL

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