Aos 23 anos, o bailarino Gustavo Santos sente orgulho em representar sua cidade em todos os festivais que participa. Inspirado pelos pais, ele cresceu vendo o casal dançar samba rock, no entanto, seus primeiros passos aconteceram na igreja. Encantado com o que o corpo era capaz de realizar, ele foi se aperfeiçoando até tomar gosto pelo Ballet Contemporâneo.
Se espelhando em grandes profissionais como Pina Bausch, Brian Friedman e Dollie Henry, seu talento o levou a Europa, onde estudou a técnica e desenvolveu trabalhos voluntários. “Atuei num projeto musical como coreógrafo e preparador físico na equipe 4 The Nations. Passamos por Londres, Paris, Barcelona, Madri e Portugal levando nossa arte a igrejas, asilos e penitenciárias”, destaca.
Atualmente, ele mora em São Paulo, trabalha na escola de dança Complex Brazil e está muito perto de realizar um grande sonho. Vem novidade por aí!
Apoio familiar
“Como meus pais já vivenciavam esse universo da dança, eles me deram todo o suporte necessário. Orientaram-me muito e ajudam em tudo até hoje. Meu pai é um verdadeiro “salva filho”, pois, sempre me apoia nas viagens e projetos, enquanto que minha mãe sempre ora por mim”, declara Gustavo.
Dificuldades
Embora seja jovem e tenha uma longa carreira pela frente, Gustavo revela que enfrenta uma grande dificuldade que também é compartilhada por outros profissionais que trabalham com arte.
“A sociedade não consome arte. Infelizmente, não temos uma cultura forte de assistir espetáculos de ópera, ballet e teatro, por exemplo, e isso acaba refletindo nas pessoas que acreditam que a arte, de fato, pode mudar a vida de alguém”, desabafa.
Conquistas
O bailarino já participou de inúmeras competições e conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais. Em 2014, ao participar de um mundial em Porec, Croácia, ele conseguiu o 1º lugar na categoria contemporâneo, o título de bailarino destaque e a 2ª colocação em um trabalho solo.
Em outro festival, o Dance Star foi campeão da América Latina em Dança Contemporânea.
