UE quer contribuir com abertura de 'processo político' na Venezuela

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A vice-presidente da Comissão Europeia e alta representante do bloco para Relações Exteriores, Federica Mogherini, afirmou nesta segunda-feira que os Estados-membros da UE querem tentar contribuir na abertura de um espaço para um "processo político" no sentido de solucionar a crise social, política e econômica na Venezuela. "No momento, (esse processo) está ausente", declarou.

A italiana informou que, na semana passada, "sob a visão de manter todos os canais abertos", os chefes de missões dos Estados-membros presentes em Caracas tiveram reuniões com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mas, também, com a nova diretoria da Assembleia Nacional, majoritariamente oposicionista e cujo poder foi esvaziado pelo líder chavista com a instituição de uma Assembleia Constituinte formada apenas por membros governistas.

Na semana passada, o presidente da Assembleia Nacional venezuelano, o deputado Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país e, posteriormente, que o órgão Legislativo que ele comanda assumiria provisoriamente as funções do Executivo a fim de conduzir uma transição do regime de Maduro, a quem chama de "usurpador", para um novo governo.

"Estamos fazendo um trabalho para estabelecer um grupo de contato internacional que possa começar a trabalhar nas próximas semanas, espero que em fevereiro", revelou Mogherini hoje de manhã. "A decisão ainda não foi tomada. Estamos completando o nosso trabalho com os parceiros na região e os players internacionais."

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