Bolsas da Europa fecham em baixa com perdas impostas por Brexit e Itália a bancos

Notícia
Espaço entre linhas+- ATamanho da letra+- Imprimir




Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta sexta-feira, 16, em baixa, ampliando as perdas vistas no pregão anterior, à medida que os agentes monitoraram questões políticas tanto no Reino Unido quanto na Itália. Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,20%, aos 357,71 pontos, com queda semanal de 2,20%.

Na Bolsa de Londres, onde predominou a pressão da libra esterlina sobre exportadoras e as questões envolvendo o Brexit, índice FTSE 100 fechou em queda de 0,34%, aos 7.013,88 pontos, com queda semanal de 1,29%. Entre os bancos, o Lloyds baixou 1,71%, o Barclays cedeu 0,88% e o Royal Bank of Scotland teve recuo de 3,26%.

A expectativa de que os 48 pedidos parlamentares necessários para que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, enfrente um voto de desconfiança sejam entregues nesta sexta, segundo informaram fontes ao jornal The Telegraph, trouxe de volta o mau humor ao mercado acionário da Europa, depois de uma abertura em leve alta, e virou os índices para o negativo durante o pregão. Segundo as pessoas ouvidas pela publicação, a expectativa é de que a primeira-ministra enfrente a moção na próxima terça-feira.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,11%, aos 11.341,00 pontos, com queda semanal de 1,63%. Já o parisiense CAC 40 encerrou o pregão com recuo de 0,17%, aos 5.025,20 pontos, com baixa semanal de 1,63%. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 enfrentou queda de 0,06%, aos 4.913,93 pontos, com recuo semanal de 2,12%, enquanto o Ibex 35, de Madri, perdeu 0,18%, aos 9.056,80 pontos, e, na semana, houve baixa de 0,85%.

Em Milão, os investidores continuam atentos à questão orçamentária da Itália. Nesta sexta-feira, o vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, afirmou que os membros da Comissão Europeia seriam "loucos" caso um procedimento de déficit excessivo seja aberto contra o país devido à projeção de déficit de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019.

Entre as instituições financeiras italianas, o Intesa Sanpaolo caiu 1,76%, o UniCredit recuou 0,91% e o Banco BPM teve baixa de 0,29%.

Já o índice FTSE-MIB encerrou o dia em queda de 0,14%, aos 18.878,31 pontos, com queda semanal de 1,97%.

Notícia