Conheça a história da estilista e empresária Sueli Alcâncio

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Conheça a história da estilista e empresária Sueli Alcâncio
Foto: Edson Dias


Conheça a história da estilista e empresária Sueli Alcâncio


Ainda na infância, Sueli de Fátima Sônego Alcâncio descobriu sua verdadeira vocação: a moda. Embora tenha se formado no magistério, nunca exerceu a profissão e, aos 7 anos de idade, já fazia os primeiros bordados à mão.
Em 1999, ela fundou em Cerquilho a marca Piang Pee (‘satisfeito’ em tupi-guarani), com o objetivo de oferecer aos clientes e lojistas coleções desenvolvidas com muito carinho, aliando conforto, qualidade e exclusividade em cada peça.
Prestes a celebrar os 20 anos da marca, ela revela quais são os seus desejos pessoais e planos profissionais, “queria viver em um país mais justo, menos corrupto e não ter o governo como sócio. Para a marca, sonho em ter franquias, assim poderei fazer contato direto com o cliente final e oferecer a ele preços ainda mais atrativos”.

1. Em que momento descobriu a grande paixão pela moda?
Desde pequena. Aos sete anos já fazia bordados à mão e aos 10 já costurava. Tudo que sei aprendi com minha mãe, tias e irmãs. Com o passar dos anos comecei a bordar na máquina e meu primeiro emprego foi aos 16 anos em uma confecção.
Eu gostava tanto do que fazia que, aos 21 anos, a dona da confecção me ajudou a pagar um curso de modelagem em São Paulo.
A partir de então comecei a trabalhar também como freelancer até criar a Piang Pee.

2. Por que escolheu atuar com o universo infantil?
Eu sempre gostei de criança e acho que é gostoso trabalhar com roupa infantil, mesmo que a criançada tenha mudado muito hoje em dia.
Atualmente, trabalhamos com a questão da exclusividade e personalização. Os pequenos são cada vez mais exigentes e já escolhem as roupas que querem ou não usar.
Mesmo assim, acho que é um universo encantador, por isso que eu gosto de fazer roupa para criança.
Se no passado as meninas só usavam babadinhos, hoje as roupas se aperfeiçoaram. Posso dizer que antes elas eram confeccionadas quase que em linha de produção, ou seja, o que a vizinha tinha todo mundo queria. Hoje isso mudou, o que a vizinha tem ninguém quer.
Eu só fico me perguntando como o iPhone consegue exatamente o inverso, quando um novo modelo é lançado, todo mundo quer (risos).

3. Nesses 19 anos, qual mudança você percebe no perfil dos clientes?
Hoje em dia tudo mudou muito. O mundo inteiro está mudando e isso é algo que não tem mais volta. Vemos as pequenas lojas enfrentando dificuldades e diversos estabelecimentos estão fechando, mas isso está acontecendo com vários segmentos.
Acredito que o maior desafio é encontrar novos meios de chegar ao cliente, e a tecnologia está aí para nos ajudar.

4. Em que momento percebeu que a Piang Pee havia conquistado reconhecimento no mercado?
Quando comecei a frequentar as feiras do segmento de moda. Até então a marca ficava “escondida”, pois nós vendíamos para o atacadista, que revendia para o lojista. Participando das feiras começamos a aparecer mais na mídia e aprender bastante, pois tínhamos contato direto com o lojista e podíamos entender melhor o gosto dos nossos clientes. Eles sugeriam o que poderia ser mudado e o que agradava na marca.

5. Qual é o conceito da marca hoje e em quantos estados ela pode ser encontrada?
A Piang Pee é uma marca fashionista.
Atualmente, é possível encontrá-la em pelo menos 15 estados, além de alguns países como Chile, Uruguai, Paraguai, entre outros que fazem fronteira com o Brasil.

6. Você conta com o apoio de seus filhos nas atividades da empresa? Qual a função de cada um e a participação na tomada de decisões de uma nova coleção?
A Mariana é estilista, o Mateus trabalha no setor de contas a pagar e financeiro, e a Manoela com a central de compras. No entanto, no fechamento de cada coleção, eu e a Mariana acabamos participando mais.

7. E falando em novidades, o que a Piang Pee está reservando para seus clientes?
Já estamos trabalhando com a coleção Verão 2019.
As peças virão com cores suaves, tons pastel, estilo navy, muitos motivos tropicais e florais. Vamos conseguir descansar um pouco do unicórnio para dar espaço ao flamingo (risos).
A nova coleção vem nessa pegada, pois os clientes Piang Pee são mais clássicos e não gostam de peças muito coloridas.

Texto publicado na Revista Fique em Evidência - Edição 82 - Abril/Maio 2018, escrito por Aline Oliveira- Fotos: Edson Dias.


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