Após cair com realização de lucros, dólar à vista sobe até R$ 3,4606 com exterior

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O dólar passou a subir na manhã desta terça-feira, 24, e registrou máxima aos R$ 3,4606 (+0,32%) no mercado à vista - mais alto no intraday desde 6 de dezembro de 2016 (aos R$ 3,4654), após recuar à mínima em R$ 3,4366 (-0,38%) nos primeiros negócios.

O ajuste de alta da moeda americana ante o real está em linha com o avanço do índice do dollar (DXY) há pouco, na esteira da alta do rendimento dos Treasuries de 10 anos, que estavam, em baixa mais cedo, que atingiu máxima mais cedo em 2,9888%.

Além disso, segundo um operador, há pano de fundo de cautela em meio à expectativa da pesquisa Ibope sobre as eleições gerais, que só será conhecida à noite e que foi feita entre os eleitores de São Paulo, maior colégio eleitoral do País.

A LCA já previa em relatório o risco de novas altas da moeda americana por conta a possibilidade de uma maior demanda interna por hedge cambial, do vencimento dos contratos futuros de dólar no dia 2 de maio e do resgate de US$ 2 bilhões em linha de dólar do BC no próximo dia 3 de maio (quinta-feira da próxima semana).

Por enquanto, o Banco Central não interveio no câmbio, apesar dos alertas do presidente da instituição, Ilan Goldfajn, de que tem munição para conter a volatilidade, nem anunciou leilão para rolagem desse vencimento de linha.

No começo da sessão, o dólar caiu ante o real, com realização de ganhos de 4,43% em abril até esta segunda-feira, 23, quando o dólar à vista fechou em R$ 3,4497 - maior cotação desde o dia 2 de dezembro de 2016.

Às 9h44 desta terça-feira, o dólar à vista subia 0,16%, aos R$ 3,4556. Na mínima, caiu aos R$ 3,4366 (-0,38%). O dólar futuro para maio ganhava 0,17%, aos R$ 3,4605, após máxima em R$ 3,4625 (+0,23%). Na mínima, cedeu a R$ 3,4380 (-0,48%).

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