Meirelles tem legado e credibilidade para ser candidato, diz bispo evangélico

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem um legado e credibilidade que o cacifam para ser candidato à Presidência da República nas eleições deste ano, afirmou na noite desta sexta-feira, 5, o bispo Robson Rodovalho, líder da igreja evangélica Sara Nossa Terra e presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab).

"O ministro Meirelles tem um legado que onde ele for ele leva. O Brasil sabe o legado que ele tem. Um legado interno e uma credibilidade externa. Isso é fundamental", afirmou Rodovalho em entrevista, antes do evento da igreja nos arredores de Brasília do qual o ministro da Fazenda participa.

O bispo ponderou, no entanto, que a Sara Nossa Terra não se comprometeu ainda com apoio a Meirelles. Ele ressaltou que, na igreja, há quem apoie outros pré-candidatos. Entre eles, o deputado federal Jair Bolsonaro (sem partido-RJ), que é "respeitado" e tem discurso com "certa ressonância" no público evangélico. "Se você for em alguns recantos nosso, você tem o (ex-presidente) Lula também. Então, a igreja é muito plural", disse.

Ex-deputado federal pelo PP, Rodovalho disse que a igreja planeja aumentar seus representantes no Congresso Nacional nas eleições de 2018. Hoje, disse, eles só têm uma parlamentar: a deputada Rosinha da Adefal (Avante-AL). Segundo ele, a Sara Nossa Terra deve lançar candidatos "em parceria" com outras igrejas evangélicas. "Vai ser a Batista e nós. A Universal e nós. Não vamos perder votos", disse.

Previdência

Rodovalho, que é natural de Anápolis, mesma cidade de Meirelles, afirmou que a igreja ampliou o diálogo com o ministro da Fazenda após a reforma da Previdência, a qual a Sara Nossa Terra apoia. "Estamos apoiando, conscientizando", disse o bispo, ressaltando que a igreja tem uma rede formada por 1,5 mil empresários, entre eles, Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, que também estão apoiando a reforma.

Rodovalho afirmou que era contra a proposta original da reforma nas regras previdenciárias enviada pelo governo, mas que passou a apoiar após os ajustes no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) feitos pelo relator, o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). "Defendo o povo. Não quero que a reforma da Previdência poupe só o capital", disse.

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