Evento se especializa no 'vale a pena ver de novo'

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Em qualquer outro festival de música do mundo, se 75% das atrações principais de determinado dia fossem um repeteco de edições anteriores, o evento seria considerado um fiasco. Com o Rock in Rio, tudo parece funcionar ao contrário do que o mercado fonográfico considera como regra. Para o festival carioca, contudo, costuma ser sinônimo de casa cheia.

É como um time de futebol que joga com o regulamento do campeonato debaixo do braço, quando um empate garante a equipe para a próxima fase do torneio. Só assim se explica a repetição de atrações deste domingo, dia de encerramento do Rock in Rio, com quase todas as bandas com pelo menos uma passagem pela Cidade do Rock marcada no currículo. Roberto Medina, o criador do festival, há 32 anos, costuma rebater quando o assunto é o repeteco com o argumento de que apenas 20 bandas (ou artistas), no mundo, são capazes de levar 100 mil pessoas a um festival.

E, do ponto de vista estratégico, Medina está certo. Este domingo, 24, capitaneado por Red Hot Chili Peppers, também teve suas entradas esgotadas, tal qual todos os outros seis dias de Rock in Rio. No fim das contas, quem está certo?

Na edição de 2017, contudo, não houve data com mais atrações repetidas do que este domingo - nem mesmo quando o Maroon 5, ao substituir Lady Gaga na sexta-feira, 15, tocou duas noites seguidas a sensação de déjà vu foi tamanha. Dos outros shows marcados para os palcos Mundo e Sunset, as novidades ficam por conta de Ego Kill Talent, que se apresenta às 15h05, e Doctor Phoebes, atração seguinte, no palco às 16h30, com Supla, outra figurinha repetida.

Red Hot Chili Peppers, capitão do time musical de hoje, já esteve no Rio de Janeiro em 2001 e 2011, nas encarnações com John Frusciante e Josh Klinghoffer, no comando da guitarra, respectivamente. O segundo se mantém no posto até hoje - mas os fãs ainda choram com a saudade do primeiro.

Caso bem-sucedido de 2013, o Thirty Seconds to Mars, liderado por Jared Leto, causou um rebuliço quando o vocalista (e também ator e vencedor do Oscar de melhor coadjuvante com a atuação no filme Clube de Compras Dallas) decidiu descer pela tirolesa que percorre toda a extensão do público em frente ao Palco Mundo. De volta, quatro anos depois, Leto tem, desta vez, a missão de criar algo ainda mais estonteante.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada em agosto, ele se divertiu com as sugestões da reportagem sobre aterrissar de paraquedas no palco, vindo dos céus. "É muito bom para nós voltarmos ao Brasil e para o Rock in Rio", disse ele, na ocasião. "Aquele show em 2013 foi um dos melhores que tivemos na nossa carreira", concluiu, com o peso de saber que precisará competir com si próprio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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