'No Intenso Agora' e o debate anunciado

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Nesta sexta-feira, dia 28, o calendário do 22º É Tudo Verdade anuncia com destaque, à tarde - na Conferência Internacional do Documentário, a partir das 14 horas, no Centro Cultural São Paulo, o encontro de João Moreira Salles e Eduardo Escorel, autor e montador de No Intenso Agora, para debater o filme com o público. Desde a coletiva de apresentação da seleção do Festival Internacional de Documentários deste ano, o diretor do evento, Amir Labaki, não tem deixado por menos - este é o filme brasileiro do ano.

No exterior, No Intenso Agora também tem repercutido - passou em Berlim e foi premiado no recente Festival de Cinéma du Réel, na França, considerado um dos mais importantes de documentários do mundo. Apesar disso, o filme não é uma unanimidade. Na imprensa, têm surgido ataques ao filme, acompanhados de provocações. Há controvérsia. Moreira Salles talvez tenha feito o maior documentário brasileiro de todos os tempos - Santiago - e outro de seus trabalhos, Notícias de Uma Guerra Particular, codireção de Kátia Lund, pode facilmente ser colocado entre os dez mais, com algum Eduardo Coutinho (Edifício Master) e o extraordinário Viramundo, de Geraldo Sarno.

No Intenso Agora baseia-se em filmes domésticos que a mãe de João fez durante uma viagem à China de Mao. É curioso, mas em outro documentário familiar exibido no É Tudo Verdade - É Tudo Irrelevante, Hélio Jaguaribe, de Isabel Jaguaribe, filha do biografado -, o ex-presidente Fernando Henrique, discutindo a ética na política, diz que muitas vezes, e em nome do bem comum, a questão não é mentir, mas omitir. João omite um detalhe decisivo sobre as circunstâncias da morte de sua mãe, que tornaria muito mais forte a felicidade que ela experimentou no convívio com os jovens revolucionários de Mao.

O filme vai estrear em junho. Haverá tempo para novos debates e críticas. No Intenso Agora aborda os revolucionários de Maio de 68, discute o que restou de seus sonhos. Traz uma fala impressionante sobre o vazio pós-revolucionário justamente do homem que acabou com a euforia daquele maio, na França - o general Charles de Gaulle. Tudo isso terá de ser repensado e dimensionado. Mas o debate desta sexta vai depender do alcance da greve que promete parar o País.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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