Juros abrem em queda espelhando recuos do rendimento de treasuries e do câmbio

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As taxas de juros futuros abriram a sessão desta quarta-feira de feriado na cidade de São Paulo em queda, espelhando o recuo do rendimento dos títulos da dívida dos Estados Unidos e a sequência de alívio no mercado de câmbio. Com a agenda local esvaziada, há espaço para a devolução de prêmios ao longo de toda a curva, mas, principalmente, nos vencimentos mais longos.

Caso o fluxo de entrada de estrangeiros seja renovado e o dólar siga arrefecendo frente ao real, a queda das taxas dos Contratos de Depóstivo Interfinanceiro (DI) pode se manter. Pedro Correa, Head de alocação da HCI Invest, ressalta que o juro real de 8% é o maior do mundo e isso é um fator de atração de recursos para o Brasil.

Às 9h17 desta quarta, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 era 13,50% ante de 13,53% da véspera no ajuste, a do DI para janeiro de 2025 de 12,68% frente a 12,74%. Já DI para janeiro de 2027 exibia taxa de 12,69%, de 12,80% no ajuste anterior.

Atenções às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que passa o dia hoje no Uruguai, onde se encontra com o presidente do país, Luis Lacalle Pou. Na semana passada, as falas sobre a independência do Banco Central e as críticas a respeito da meta de inflação levaram à inclinação forte da curva de juros.

Dessa forma, a cautela se mantém entre os players desse mercado, que pode ter liquidez reduzida, sendo que agora o foco fica sobre a criação de moeda única ou financiamento do comércio dos países do Mercosul, além da participação em financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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