IBGE: cai a incidência de carteira assinada entre empregados domésticos no 4º tri

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A proporção de empregados domésticos com carteira assinada caiu para 31,9% no quarto trimestre de 2016, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um ano antes, no quarto trimestre de 2015, o total de empregados domésticos com carteira assinada era de 33,3%.

"A crise também afetou a patroa. Você está com rendimento mais baixo e se tiver empregado doméstico cinco vezes na semana vai ter que pagar todos os direitos, vai ter um custo maior. Então você entra em acordo, vai ter a empregada doméstica só duas vezes na semana, porque aí não cria vínculo. Então ela trabalha como diarista", explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

A proporção de empregados domésticos trabalhando sem carteira assinada saiu de 66,7% no quarto trimestre de 2015 para 68,1% no quarto trimestre de 2017.

No setor privado também houve recuo na carteira assinada: 76,4% dos trabalhadores eram formais no quarto trimestre de 2016, ante uma fatia de 77,9% no quarto trimestre de 2015. No mesmo período, a fatia de informais no setor privado cresceu de 22,1% para 23,6%.

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