Uma responsabilidade para cada idade

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Uma responsabilidade para cada idade
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Uma responsabilidade para cada idade


Os pais precisam atentar-se para a idade e a maturidade, pois ambos são aspectos importantes
Existe uma idade ou fase ideal para que os filhos tenham liberdades ou assumam responsabilidades? Será que os pais sabem o momento ideal de dar um smartphone ao filho, de deixá-lo sair à noite, de dormir na casa de um amigo ou de cuidar do irmão caçula? Se não existe uma regra básica para educar os filhos, haverá uma idade certa para que eles realizem as atividades citadas acima?
De acordo com Cristiane Nogueira, psicóloga cognitiva e neuropsicóloga, CRP: 06/104283, o desenvolvimento infantil é caracterizado por transformações físicas, mentais, emocionais, sociais e também de amadurecimento, o que corresponde a capacidade do organismo de alcançar novos níveis de funcionamento. “Existem sim, etapas esperadas de desenvolvimento, porém, tais etapas não são exatas, existindo um início de tempo respeitando as individualidades”, afirma.
Para os pais que buscam por essas respostas e que geralmente analisam seus filhos por meio da observação e comparação com outras crianças da mesma faixa etária, a orientação da psicóloga é que embora essa medida seja válida, quando há dúvidas, o ideal é procurar um profissional.
Essa ajuda pode ser fundamental para lidar com uma situação triste e muito frequente atualmente. Cada vez mais, as pessoas estão desconectadas do mundo real. Todavia a grande questão é, será que as crianças estão preparadas para ter todo esse acesso a internet e equipamentos tecnológicos?
Para Cristiane, vivemos em uma sociedade desconectada com a realidade, onde crianças e adultos utilizam as tecnologias de forma excessiva e com isso acabam até desenvolvendo transtornos, como TDI (Transtorno de Dependência de Internet), “sendo assim, o aconselhável é liberar esses recursos não muito cedo e de forma cautelosa”, pontua.
Os pais precisam atentar-se para a idade e a maturidade, pois ambos são aspectos importantes. “A maturidade se sobrepõe pelo fato de proporcionar estratégias para execução de tarefas. A criança ou o adolescente maduro se adapta melhor ao ambiente e as novas situações, porém algumas práticas, não devem considerar esse aspecto, como por exemplo, ir a festas ou dirigir. O indivíduo pode ser maduro, mas sem a idade necessária seus comportamentos também tendem a ser limitados”, esclarece.
Cristiane destaca que para deixar o filho dormir na casa de um amigo, receber mesada, cuidar do irmão mais novo, ir à escola ou ao supermercado sozinho, por exemplo, não há uma idade média, visto que a construção do que é certo ou errado é baseado nas experiências dos pais e no que eles observam sobre os filhos. “É importante ressaltar que as variáveis muitas vezes são mensuradas pelas contingências, ou seja, o ambiente por ter forte influência sobre algumas decisões. Em cidades menores, por exemplo, onde os ambientes aparentam ser mais tranquilos, os pais tendem a confiar mais em seus filhos e como consequência proporcionam maior liberdade”, conclui.

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