No Japão, Bolsonaro comemora aprovação e ironiza críticas

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Bem humorado, o presidente Jair Bolsonaro comemorou a aprovação da reforma da Previdência no Senado, e ironizou as críticas de que o governo enfrenta problemas na articulação política. "Foram 60 votos para a gente", afirmou sobre o resultado do segundo turno, superior à primeira etapa de votação. O texto foi aprovado com o apoio de 60 senadores no segundo turno e 19 votos contrários. Na primeira votação no Senado, o placar foi de 56 a 19.

Ao cumprimentar jornalistas na chegada pela manhã no hotel, ele brincou que "não articulou nada" para chegar ao resultado e deu uma alfinetada no agora ex-líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO). "Eu não articulei nada, não sei articular. Quem articulou foi o Delegado Waldir", disse rindo.

No Twitter, o presidente declarou que a aprovação "abre caminho para o País decolar de vez". "Nova Previdência aprovada em segundo turno no Senado. Parabéns, povo brasileiro! Essa vitória, que abre o caminho para nosso País decolar de vez, é de todos vocês! O Brasil é nosso! Grande Dia!", escreveu.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse esperar a mesma boa vontade do Congresso Nacional com as demais reformas que estão sendo preparadas pela equipe econômica. "Estamos muito felizes com o resultado. Agora vamos para o pacto federativo, com várias dimensões", afirmou o ministro ao deixar o plenário do Senado Federal de onde acompanhou a proclamação do resultado final da votação. "O sentimento é bom, é de que o Congresso fez um bom trabalho", disse Guedes que classificou o desempenho do Senado como "excepcional". O pacto federativo reúne um pacote de projetos e propostas para transferir mais recursos para Estados e municípios.

Apesar da comemoração, o ministro ressaltou que o ideal é que o Congresso aprove o texto paralelo da reforma da Previdência para incluir Estados e municípios nas mudanças.

Em relação às próximas reformas, que incluem o pacto federativo e as reformas administrativa e tributária, Guedes afirmou que serão os presidentes da Câmara e do Senado que farão o "processamento político" das propostas, isto é, a decisão de quem começa a discutir o quê.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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