Investimento na economia recuou 1,1% em novembro, diz Ipea

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O Instituto de Política Pública Aplicada (Ipea) detectou recuo de 1,1% no indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de novembro de 2016, em comparação com o mês anterior. Apesar da taxa negativa, essa foi a menor queda registrada desde julho para o dado que mostra a situação de investimentos. Ante igual mês do ano anterior, a retração foi de 11,4%.

Segundo o Ipea, os dois principais componentes do índice apresentaram comportamentos opostos. O consumo aparente de máquinas e equipamentos - que inclui a produção industrial doméstica, acrescida das importações e excluídas as exportações - recuou 4,3%, enquanto o indicador de construção civil avançou 1,8%. Ambos em comparação a outubro.

Apesar do consumo aparente de máquinas e equipamentos ter caído, o Ipea destacou nesse grupo a alta de 3,6% na produção de bens de capital, ante o mês anterior. "No entanto, esse crescimento foi mais que compensado pela forte elevação das exportações de bens de capital, que avançaram expressivos 89,1% na margem, impulsionadas pela venda de uma plataforma de petróleo. Por sua vez, as importações de bens de capital caíram 4,7% na mesma base de comparação", ressaltou o Ipea em nota.

Na Carta de Conjuntura, também divulgada nesta segunda pelo instituto, foi divulgado ainda que caso a FBCF apresente crescimento nulo em dezembro, o último trimestre do ano terá sido de retração sobre o período anterior. "Esse resultado, por sua vez, faria a FBCF fechar 2016 com uma queda de 11,2%", segundo a Carta. Em 2015, o recuo foi de 13,9%, no indicador ajustado sazonalmente.

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